quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O perigo do consumo da carne processada

Nas minhas férias li o livro da Louise Hay: "Ame-se e cure o seu corpo" e, como tinha uma série de alergias e intolerâncias alimentares, procurei algumas explicações lá! E... encontrei!! Ela tem um principio básico: se cresce na natureza pode-se comer, se não nasce, não se pode comer! Houve uma altura em que pensei.... morrerei eu de fome ou de uma doença grave? O livro é brilhante! Bem fundamentado e bem explicado. Muitas coisas que ela aponta como sendo horrendas para a saúde, eu já não consumo há anos!
Desde 2008 que não como carne de porco e, o meu organismo com o passar dos anos tem vindo a rejeitar também a carne de vaca! E oh seu eu gosto de uma bela costeleta de novilho.... de um nacozinho na pedra... e não gosto cá dessas carnes bem passadas!! Desde 2008 também que não bebo leite (nem com chocolate), mas confesso que gosto de um queijinho! Com o passar do tempo também, o meu organismo também acabou por rejeitar a lactose em todas as outras formas.... e, a sandes do meu pequeno almoço é de pão de cereais e uma fatia de queijo 100% sem lactose! A verdade é que depois de abandonar o porco, a vaca e o leite, foi muito mais simples para mim perder peso!! Pus-me ao que julgo ser num melhor caminho! Ontem saiu em tudo quanto foi "jornal" que a OMS avisa que carne processada (bacon, salsichas, enlatados, fiambre, presunto, etc) aumenta risco de cancro (carnes fumadas, curadas, salgadas ou às quais foram acrescentados conservantes). A OMS alerta ainda para que as carnes vermelhas são "provavelmente cancerígenas".

O relatório da OMS indica que 50 gramas de carne processada por dia (menos de duas fatias de bacon) são o suficiente para aumentar em 18% o risco de vir a desenvolver cancro colorrectal. A carne vermelha (todos os tipos de carne de mamíferos, como carne bovina, vitela, porco, cordeiro, carneiro, cavalo e cabra) estará ligada ao desenvolvimento de cancro no pâncreas e na próstata. Para o consumo de 100 gramas de carne vermelha por dia, o risco aumenta 17%. (http://www.dn.pt/sociedade/interior/carnes-processadas-como-salsichas-e-bacon-sao-cancerigenas-4855365.html)

Segundo a Liga Portuguesa contra o Cancro, já existem alguns estudos que sugerem que uma "dieta rica em gorduras, especialmente gordura animal, e pobre em cálcio, folatos [que previnem a danificação do DNA] e fibras, pode aumentar o risco de cancro colo-rectal. Sugerem, ainda, que pessoas com uma dieta muito pobre em fruta e vegetais, podem ter risco aumentado de cancro colo-rectal". (http://economico.sapo.pt/noticias/oms-avisa-que-carne-processada-aumenta-risco-de-cancro_232734.html)

O relatorio da OMS reforça as recomendações australianas para que se reduza o consumo de carne vermelha fresca para 450 gramas por semana e que o consumo de carnes processadas seja "omitido ou consumido apenas ocasionalmente ou em pequenas quantidades". Kathy Chapman lembra que "Um estilo de vida saudável em geral, incluindo a dieta, é importante para reduzir o risco de cancro".

Fica ainda a questão: Cozinhar a comida pode aumentar o risco de se tornar cancerígena? Cozinhar a altas temperaturas, como durante a fritura ou no churrasco, pode fazer com que se criem certos compostos que provocarão, eventualmente, um aumento do risco de desenvolver cancro. Porém, o papel destes compostos ainda não está perfeitamente estudado. Do mesmo modo, também ainda não existem estudos suficientes que demonstrem se comer carne crua é mais seguro. Nem tão pouco estão avaliados os riscos que podem estar associados ao consumo de carnes brancas ou peixe. (http://observador.pt/2015/10/26/oms-carne-vermelha-processada-nao-pode-causar-cancro-humanos/)

Há muito que os naturopatas defendem a necessidade de se reduzir o consumo de carnes processadas, carnes vermelhas, alimentos com aditivos e conservantes pelo seu elevado efeito oxidativo, contribuindo para um “terreno” altamente acidificado, logo pró inflamatório, que em si mesmo não provoca cancro mas que faz com que qualquer metastização encontre o meio adequado ao seu desenvolvimento. As carnes processadas que são alimentos muito acidificantes e que consomem de forma muito diminuta os alimentos alcalinizantes, logo o organismo tende a estar permanentemente acidificado, sendo este o tal estádio propício ao desenvolvimento de doença, nomeadamente de doença oncológica. Comer de forma mais regular hortaliças e legumes bem como frutas é uma das formas de combater o excesso de acidificação orgânica. Aqui cabe uma referência especial à sopa de legumes que deve fazer parte de todas as refeições. Por António Soares Neto, Naturopata/Medicina Quântica nas Clínicas Em Forma. (http://lifestyle.sapo.pt/saude/peso-e-nutricao/artigos/porque-e-que-a-carne-processada-faz-mal)

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